Questão 1
Para que não haja abuso, é preciso organizar as coisas de maneira que o poder seja contido pelo poder. Tudo estaria perdidose o mesmo homem ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo, exercesse esses três poderes: o de fazerleis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar os crimes ou as divergências dos indivíduos. Assim, criam-se os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, atuando de forma independente para a efetivação da liberdade, sendo que esta nãoexiste se uma mesma pessoa ou grupo exercer os referidos poderes concomitantemente.
MONTESQUIEU, B. Do espírito das leis. São Paulo: Abril Cultural, 1979 (adaptado).
A divisão e a independência entre os poderes são condições necessárias para que possa haver liberdade emum Estado. Isso pode ocorrer apenas sob um modelo político em que haja
- exercício de tutela sobre atividades jurídicas e políticas.
- consagração do poder político pela autoridade religiosa.
- concentração do poder nas mãos de elites técnico-científicas.concentração do poder nas mãos de elites técnico-científicas.
- estabelecimento de limites aos atores públicos e às instituições do governo.
- reunião das funções de legislar, julgar e executar nas mãos de um governante eleito.
Questão 2
Texto
O que vemos no país é uma espécie de espraiamento e a manifestação da agressividade através da violência. Issose desdobra de maneira evidente na criminalidade, que está presente em todos os redutos – seja nas áreas abandonadas pelo poder público, seja na política ou no futebol. O brasileiro não é mais violento do que outros povos, masa fragilidade do exercício e do reconhecimento da cidadania e a ausência do Estado em vários territórios do país seimpõem como um caldo de cultura no qual a agressividade e a violência fincam suas raízes.
Entrevista com Joel Birman. A Corrupção é um crime sem rosto. IstoÉ. Edição 2099, 3 fev. 2010.
Texto II
Nenhuma sociedade pode sobreviver sem canalizar as pulsões e emoções do indivíduo, sem um controle muitoespecífico de seu comportamento. Nenhum controle desse tipo é possível sem que as pessoas anteponham limitaçõesumas às outras, e todas as limitações são convertidas, na pessoa a quem são impostas, em medo de um ou outro tipo.
ELIAS, N. O Processo Civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.
- incompatibilidade entre os modos democráticos de convívio social e a presença de aparatos de controle policial.
- manutenção de práticas repressivas herdadas dos períodos ditatoriais sob a forma de leis e atos administrativos.
- inabilidade das forças militares em conter a violência decorrente das ondas migratórias nas grandes cidades brasileiras.
- dificuldade histórica da sociedade brasileira em institucionalizar formas de controle social compatíveiscom valores democráticos.
- incapacidade das instituições político-legislativas em formular mecanismos de controle social específicosà realidade social brasileira.
Considerando-se a dinâmica do processo civilizador, tal como descrito no Texto II, o argumento do Texto Iacerca da violência e agressividade na sociedade brasileira expressa a:
Questão 3
Texto I
Até aqui expus a natureza do homem (cujo orgulho e outras paixões o obrigaram a submeter-se ao governo), juntamentecom o grande poder do seu governante, o qual comparei com o Leviatã, tirando essa comparação dos dois últimos versículos docapítulo 41 de Jó, onde Deus, após ter estabelecido o grande poder do Leviatã, lhe chamou Rei dos Soberbos. Não há nada na Terra, disse ele, que se lhe possa comparar.
HOBBES, T. O Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Texto II
Eu asseguro, tranquilamente, que o governo civil é a solução adequada para as inconveniências do estado de natureza,que devem certamente ser grandes quando os homens podem ser juízes em causa própria, pois é fácil imaginar que um homem tão injusto a ponto de lesar o irmão dificilmente será justo para condenar a si mesmo pela mesma ofensa.
LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Petrópolis: Vozes, 1994.
Thomas Hobbes e John Locke, importantes teóricos contratualistas, discutiram aspectos ligados à natureza humana e ao Estado. Thomas Hobbes, diferentemente de John Locke, entende o estado de natureza como um(a)
- condição de guerra de todos contra todos, miséria universal, insegurança e medo da morte violenta.
- organização pré-social e pré-política em que o homem nasce com os direitos naturais: vida, liberdade,igualdade e propriedade.
- capricho típico da menoridade, que deve ser eliminado pela exigência moral, para que o homem possaconstituir o Estado civil.
- situação em que os homens nascem como detentores de livre-arbítrio, mas são feridos em sua livre decisão pelo pecado original.
- estado de felicidade, saúde e liberdade que é destruído pela civilização, que perturba as relações sociaise violenta a humanidade.
Questão 4
No clima das ideias que se seguiram à revolta de São Domingos, o descobrimento de planos para um levante armado dosartífices mulatos na Bahia, no ano de 1798, teve impacto muito especial; esses planos demonstravam aquilo que os brancosconscientes tinham já começado a compreender: as ideias de igualdade social estavam a propagar-se numa sociedade emque só um terço da população era de brancos e iriam inevitavelmente ser interpretados em termos raciais.MAXWELL, K. Condicionalismos da Independência do Brasil.
In: SILVA, M. N. (Coord.)O Império luso-brasileiro, 1750-1822. Lisboa: Estampa, 1986.
O temor do radicalismo da luta negra no Haiti e das propostas das lideranças populares da Conjuração Baiana(1798) levaram setores da elite colonial brasileira a novas posturas diante das reivindicações populares. No períododa Independência, parte da elite participou ativamente do processo, no intuito de
- instalar um partido nacional, sob sua liderança, garantindo participação controlada dos afro-brasileiros einibindo novas rebeliões de negros.
- atender aos clamores apresentados no movimento baiano de modo a inviabilizar novas rebeliões, garantindo o controle da situação.
- firmar alianças com as lideranças escravas, permitindo a promoção de mudanças exigidas pelo povo sema profundidade proposta inicialmente.
- impedir que o povo conferisse ao movimento um teor libertário, o que terminaria por prejudicar seusinteresses e seu projeto de nação.
- rebelar-se contra as representações metropolitanas, isolando politicamente o Príncipe Regente, instalando um governo conservador para controlar o povo.
Questão 5
A transferência da corte trouxe para a América portuguesa a família real e o governo da Metrópole. Trouxe também, esobretudo, boa parte do aparato administrativo português. Personalidades diversas e funcionários régios continuaram embarcando para o Brasil atrás da corte, dos seus empregos e dos seus parentes após o ano de 1808.
(NOVAIS, F. A.; ALENCASTRO, L. F. (Org.). História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1997).
Os fatos apresentados se relacionam ao processo de independência da América portuguesa por terem
- incentivado o clamor popular por liberdade.
- enfraquecido o pacto de dominação metropolitana.
- motivado as revoltas escravas contra a elite colonial.
- obtido o apoio do grupo constitucionalista português.
- provocado os movimentos separatistas das províncias.
Questão 6
É hoje a nossa festa nacional. O Brasil inteiro, da capital do Império a mais remota e insignificante de suas aldeolas, congrega-se unânime para comemorar o dia que o tirou dentre as nações dependentes para colocá-lo entre as nações soberanas,e entregou-lhe os seus destinos, que até então haviam ficado a cargo de um povo estranho.
Gazeta de Notícias, 7 set. 1883.
As festividades em torno da Independência do Brasil marcam o nosso calendário desde os anos imediatamente posteriores ao 7 de setembro de 1822. Essa comemoração está diretamente relacionada com
- a construção e manutenção de símbolos para a formação de uma identidade nacional.
- domínio da elite brasileira sobre os principais cargos políticos, que se efetivou logo após 1822.
- os interesses de senhores de terras que, após a Independência, exigiram a abolição da escravidão.
- o apoio popular às medidas tomadas pelo governo imperial para a expulsão de estrangeiros do país.
- a consciência da população sobre os seus direitos adquiridos posteriormente à transferência da Cortepara o Rio de Janeiro.
Questão 7
Ninguém desconhece a necessidade que todos os fazendeiros têm de aumentar o número de seus trabalhadores. E como atéhá pouco supriam-se os fazendeiros dos braços necessários? As fazendas eram alimentadas pela aquisição de escravos, semo menor auxílio pecuniário do governo. Ora, se os fazendeiros se supriam de braços à sua custa, e se é possível obtê-los ainda, posto que de outra qualidade, por que motivo não hão de procurar alcançá-los pela mesma maneira, isto é, à sua custa?
Resposta de Manuel Felizardo de Sousa e Mello, diretor geral das Terras Públicas, ao Senador Vergueiro. In: ALENCASTRO, L. F. (Org.).História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia. Das Letras, 1998 (adaptado).
O fragmento do discurso dirigido ao parlamentar do Império refere-se às mudanças então em curso nocampo brasileiro, que confrontaram o Estado e a elite agrária em torno do objetivo de
- fomentar ações públicas para ocupação das terras do interior.
- adotar o regime assalariado para proteção da mão de obra estrangeira.
- definir uma política de subsídio governamental para o fomento da imigração.
- regulamentar o tráfico interprovincial de cativos para sobrevivência das fazendas.
- financiar a fixação de famílias camponesas para estímulo da agricultura de subsistência.
Questão 8
Nos estados, entretanto, se instalavam as oligarquias, de cujo perigo já nos advertia Saint-Hilaire, e sob o disfarce do que sechamou “a política dos governadores”. Em círculos concêntricos esse sistema vem cumular no próprio poder central que é osol do nosso sistema.
(PRADO, P. Retrato do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1972.)
A crítica presente no texto remete ao acordo que fundamentou o regime republicano brasileiro durante astrês primeiras décadas do século XX e fortaleceu o(a):
- poder militar, enquanto fiador da ordem econômica.
- presidencialismo, com o objetivo de limitar o poder dos coronéis.
- domínio de grupos regionais sobre a ordem federativa.
- intervenção nos estados, autorizada pelas normas constitucionais.
- isonomia do governo federal no tratamento das disputas locais.
Questão 9
TEXTO I
Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até o esgotamento completo. Vencido palmo a palmo, naprecisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores, que todos morreram. Eramquatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados.
(CUNHA, E. Os sertões. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1987.)
TEXTO II
Na trincheira, no centro do reduto, permaneciam quatro fanáticos sobreviventes do extermínio. Era um velho, coxo porferimento e usando uniforme da Guarda Católica, um rapaz de 16 a 18 anos, um preto alto e magro, e um caboclo. Aoserem intimados para deporem as armas, investiram com enorme fúria. Assim estava terminada e de maneira tão trágica asanguinosa guerra, que o banditismo e o fanatismo traziam acesa por longos meses, naquele recanto do território nacional.
(SOARES, H. M. A Guerra de Canudos. Rio de Janeiro: Altina, 1902.)
Os relatos do último ato da Guerra de Canudos fazem uso de representações que se perpetuariam namemória construída sobre o conflito. Nesse sentido, cada autor caracterizou a atitude dos sertanejos, respectivamente, como fruto da:
- manipulação e incompetência.
- ignorância e solidariedade.
- hesitação e obstinação.
- esperança e valentia.
- bravura e loucura.
Questão 10
Três décadas – de 1884 a 1914 – separam o século XIX – que terminou com a corrida dos países europeus para a África ecom o surgimento dos movimentos de unificação nacional na Europa – do século XX, que começou com a Primeira GuerraMundial. É o período do Imperialismo, da quietude estagnante na Europa e dos acontecimentos empolgantes na Ásia e naÁfrica.
ARENDT, Hannah. As origens do totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
O processo histórico citado contribuiu para a eclosão da Primeira Grande Guerra na medida em que:
- difundiu as teorias socialistas.
- acirrou as disputas territoriais.
- superou as crises econômicas.
- multiplicou os conflitos religiosos.
- conteve os sentimentos xenófobos.
Questão 11
As Brigadas Internacionais foram unidades de combatentes formadas por voluntários de 53 nacionalidades dispostos alutar em defesa da República espanhola. Estima-se que cerca de 60 mil cidadãos de várias partes do mundo – incluindo40 brasileiros – tenham se incorporado a essas unidades. Apesar de coordenadas pelos comunistas, as Brigadas contaramcom membros socialistas, liberais e de outras correntes político-ideológicas.
SOUZA, I. I. A Guerra Civil Europeia. História Viva, n. 70, 2009 (fragmento).
A Guerra Civil Espanhola expressou as disputas em curso na Europa na década de 1930. A perspectivapolítica comum que promoveu a mobilização descrita foi o(a):
- crítica ao stalinismo.
- combate ao fascismo.
- rejeição ao federalismo.
- apoio ao corporativismo.
- adesão ao anarquismo.
Questão 12
Os soviéticos tinham chegado a Cuba muito cedo na década de 1960, esgueirando-se pela fresta aberta pela imediatahostilidade norte-americana em relação ao processo social revolucionário. Durante três décadas os soviéticos mantiveramsua presença em Cuba com bases e ajuda militar, mas, sobretudo, com todo o apoio econômico que, como saberíamosanos mais tarde, mantinha o país à tona, embora nos deixasse em dívida com os irmãos soviéticos – e depois com seusherdeiros russos – por cifras que chegavam a US$ 32 bilhões. Ou seja, o que era oferecido em nome da solidariedadesocialista tinha um preço definido.
PADURA, L. Cuba e os russos. Folha de S.Paulo, 19 jul. 2014 (adaptado).
O texto indica que durante a Guerra Fria as relações internas em um mesmo bloco foram marcadas pelo(a)
- busca da neutralidade política.
- estímulo à competição comercial.
- subordinação à potência hegemônica.
- elasticidade das fronteiras geográficas.
- compartilhamento de pesquisas científicas.
Questão 13
Durante o Estado Novo, os encarregados da propaganda procuraram aperfeiçoar-se na arte da empolgação e envolvimentodas “multidões” através das mensagens políticas. Nesse tipo de discurso, o significado das palavras importa pouco, pois,como declarou Goebbels, “não falamos para dizer alguma coisa, mas para obter determinado efeito”.
CAPELATO, M. H. Propaganda política e controle dos meios de comunicação. ln: PANDOLFI, D. (Org.). Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: FGV, 1999.
O controle sobre os meios de comunicação foi uma marca do Estado Novo, sendo fundamental à propaganda política, na medida em que visava
- conquistar o apoio popular na legitimação do novo governo.
- ampliar o envolvimento das multidões nas decisões políticas.
- aumentar a oferta de informações públicas para a sociedade civil.
- estender a participação democrática dos meios de comunicação no Brasil.
- alargar o entendimento da população sobre as intenções do novo governo.
Questão 14
A charge ironiza a política desenvolvimentista do governo Juscelino Kubitschek, ao
- evidenciar que o incremento da malha viária diminuiu as desigualdades regionais do país.
- destacar que a modernização das indústrias dinamizou a produção de alimentos para o mercado interno.
- enfatizar que o crescimento econômico implicou aumento das contradições socioespaciais.
- ressaltar que o investimento no setor de bens duráveis incrementou os salários de trabalhadores.
- mostrar que a ocupação de regiões interioranas abriu frentes de trabalho para a população local.
Questão 15
A moderna democracia brasileira foi construída entre saltos e sobressaltos. Em 1954, a crise culminou nosuicídio do presidente Vargas. No ano seguinte, outra crise quase impediu a posse do presidente eleito,Juscelino Kubitschek. Em 1961, o Brasil quase chegou à guerra civil depois da inesperada renúncia do presidente Jânio Quadros. Três anos mais tarde, um golpe militar depôs o presidente João Goulart, e o paísviveu durante 20 anos em regime autoritário.
A partir dessas informações, relativas à história republicana brasileira, assinale a opção correta.
- Ao término do governo João Goulart, Juscelino Kubitschek foi eleito presidente da República.
- A renúncia de Jânio Quadros representou a primeira grande crise do regime republicano brasileiro.
- Após duas décadas de governos militares, Getúlio Vargas foi eleito presidente em eleições diretas.
- A trágica morte de Vargas determinou o fim da carreira política de João Goulart.
- No período republicano citado, sucessivamente, um presidente morreu, um teve sua posse contestada,um renunciou e outro foi deposto.
Questão 16
ZIRALDO. 20 anos de prontidão. In:LEMOS, R. (Org.). Uma história do Brasilatravés da caricatura (1840-2001).Rio de Janeiro: Letras & Expressões, 2001.
No período de 1964 a 1985, a estratégia do RegimeMilitar abordada na charge foi caracterizada pela:
- priorização da segurança nacional.
- captação de financiamentos estrangeiros.
- execução de cortes nos gastos públicos.
- nacionalização de empresas multinacionais.
- promoção de políticas de distribuição de renda.
Questão 17
Diante dessas inconsistências e de outras que ainda preocupam a opinião pública, nós, jornalistas, estamos encaminhandoeste documento ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, para que o entregue à Justiça; e da Justiçaesperamos a realização de novas diligências capazes de levar à completa elucidação desses fatos e de outros que porventuravierem a ser levantados.
Em nome da verdade.In: O Estado de S. Paulo, 3 fev. 1976. Apud: ALVES FILHO, Ivan.Brasil, 500 anos em documentos. Rio de Janeiro: Mauad, 1999.
A morte do jornalista Vladimir Herzog, ocorrida durante o regime militar, em 1975, levou a medidas comoo abaixo-assinado feito por profissionais da imprensa de São Paulo. A análise dessa medida tomada indica a
- certeza do cumprimento das leis.
- superação do governo de exceção.
- violência dos terroristas de esquerda.
- punição dos torturadores da polícia.
- expectativa da investigação dos culpados.
Questão 18
PSD – PTB – UDN
PSP – PDC – MTR
PTN – PST – PSB
PRP – PR – PL – PRT
Finados
FORTUNA. Correio da Manhã, ano 65, n. 22 264, 2 nov. 1965.
A imagem foi publicada no jornal Correio da Manhã, no dia de Finados de 1965. Sua relação com os direitospolíticos existentes no período revela a:
- extinção dos partidos nanicos.
- retomada dos partidos estaduais.
- adoção do bipartidarismo regulado.
- superação do fisiologismo tradicional.
- valorização da representação parlamentar.